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Sue caracteriza-se pela inclinação ao mistério e à contemplação. Tem tendência para recolher-se em si mesma para conhecer a fundo a realidade, a origem de tudo. Possui um grande espírito de contradição devido a sua persistente solidão. Necessita ser amada e comunicar-se, fazer suas confidências, mesmo que isso seja tão difícil para ela. Tem dificuldades para adaptar-se ao meio social porque é introvertida. Precisa de impulsos apaixonados para se manter viva. É construtiva, exaltada, perseverante. "Triste e taciturna" (valeu, Geogers Brassens) é propensa a momentos de vazio e desânimo quando tudo parece-lhe inútil, antes de recuperar sua força e prosseguir caminho. É reservada ao extremo e está sempre com a mente divagando por mil mundos. Dedica-se de corpo e alma a seus projetos procurando sempre a perfeição embora odeie aceitar compromissos. Quer ser única, gosta de fazer tudo sozinha. Seu espírito crítico é temido. Provoca o vazio à sua volta sem desejá-lo, simplesmente porque age de forma misteriosa, furtiva e são poucos os que funcionam com ela. Quer agradar sem recorrer a nenhum artifício; quer ser aceita pelo que realmente é, tem escrúpulos para fingir o que não sente. É em aparência fria, mas quando explode revela todo um mundo insuspeito, um universo de forças tumultuosas. O amor lhe ajuda a superar sua frustração destrutiva. Seu silêncio e seu mistério seduzem, atraem com força. Gosta de escrever mas sua imaginação nunca vem sozinha, nasce da observação, da análise, do próprio conhecimento e da lucidez. Quando alguém ganha sua confiança, Sue chega a se tornar ingênua, porém, ao menor passo em falso, volta à sua reclusão. É ciumenta ao extremo (pra não dizer doente!) mas por motivos afetivos internos, nunca por razões concretas. Procure em qualquer canto de sua alma e, instantaneamente, surge a dúvida. A falta de confiança em si mesma é a característica dos temperamentos ardentes, que anseiam a perfeição, a máxima pureza. Sempre procura com quem compartilhar – ou aliviar – sua solidão, mas somente encontra desinteresse e superficialidade, então se isola novamente. Romantismo sombrio e melancólico. Natureza fria e obstinada. Linguagem afetada e atitude altiva. Refinamento narcisista. Fascinação sombria a la Byron. Paixão fria, interna, ardendo com intensidade. É uma individualista obstinada, totalmente consciente que a única ajuda que obterá no homem é a de si mesma. Mas embora tenha um grande orgulho, padece de vaidade. Não se importa com a beleza física mas quando realiza algum esforço para adaptar-se ao meio social, é com a intenção de afirmar melhor o seu poder. Confia no seu julgamento, no desejo de mostrar suas habilidades. Não suporta desperdiçar tempo e dinheiro, nem tampouco desperdiçar talento. Infelizmente muitas vezes fracassa devido ao seu perfeccionismo. A maturidade chegará quando Sue conseguir superar as contradições, converter sua frieza e seu distanciamento em uma fortaleza de equilíbrio e lucidez. Pode-se dizer que Sue é quase um voyeur. Gosta de contemplar a beleza em silêncio, tocando cada detalhe com os olhos. A sua própria concepção de beleza é extremamente ímpar e indiferente. Em se tratando de libido, Sue é totalmente fetichista, masoquista e gosta de apreciar cada momento como se fosse o último... Um dia, ela aprenderá a viver da melhor forma possível e deixar de lado as lentes do julgamento, além das teorias e longe de qualquer coisa que atrapalhe seu ócio contemplativo.

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