Outro dia eu estava bebendo uma(s) cerveja com alguns amigos, num boteco fudido. E entre uma e outra divagação sem pé nem joelho, provavelmente iniciada pela então Doutora Baixista Gisele de Castro (muy loca), começou uma ventania daquelas, digna de Stephen King (um dia ainda descubro se é ele quem tá escrevendo a minha vida ou não). Tava ventando tanto que era cabelo na cara, cabelo na boca, cabelo na cerveja, saia onde não deveria estar... Esse tipo de coisa. Tem alguma coisa que se compare ao vento? Ele toca você sem que você o veja. Acaricia seu corpo tão suavemente que nem uma pluma o faria igual... Ao mesmo tempo que pode se tornar um tormento, tormenta, furacão. Deus disse algo como "o Espírito Santo paira sobre as águas". Vento é quase um sentimento... Ao mesmo tempo que é quase vivo, quase morto. Paradoxo de ins e outs. Só sei que parece amor... |