Rede: Home | FreakShowBusiness | Universo Fantástico | Omelete | Stalingrado III | Tudo que é sólido se desfaz | Prodigus

Eu passei um tempo sem vir aqui. Eu estou cheia de problemas... Físicos mesmo! Tenho tido infartos constantemente. Derrames? Quase todos os dias. O cardiologista disse que não são infartos. O terapeuta também. Daí ele enche meu corpo de agulhas e diz "acalme-se". Outro dia, meu cérebro inchou (?) tanto que a cada soluço que eu dava, eu conseguia senti-lo tentar se espremer pra fora, pelos meus ouvidos. Estou tomando florais de Bach. Não sei como essas gotinhas vão ajudar em alguma coisa, mas vá lá... Tudo é válido pra uma pessoa à beira da morte. E eu me sinto cansada. nem da vontade de usar esses acentos e pontos tenho preguica de digitar corretam...

Tá. Deixa disso...

Querem ler um texto que meu amigo Didi escreveu sobre mim?

"Creio que já havia tempos, naquela solidão angustiante, no breu interno, no infindo universo de si mesma perdida. Talvez havia chegado num ponto eqüidistante de uma terra longínqua, onde só ela sabia o gosto e o sabor de estar ali, tão próxima de um infinito particular e sustentável. Para os seres não aristocratas, será difícil compreender, o poder de se perder no próprio poço, e gostar de estar ali, quieta e aconchegada, num mar narcíseo de auto-idéias, um universo paralelo, só dela, dela e de mais ninguém.
Depois enjoou da própria cara, do próprio gosto, do cheiro e do paladar, marcou um dia e uma hora, para disputar a maratona da contrapartida, mal ela sabia, que tudo era labirinto, e se fez como João e Maria, a deixar migalhas, ou pontos de parágrafos específicos para a volta, ela se encontrou perdida, pois seus espectros, estes mesmos que ela coloca goela abaixo, em folhas e folhas sem fim, não queriam o seu regresso, pois em seu ser, encarnou-se todos os outros, os quais ela nunca foi e não sabia assim o ser.
Entre o encharque de uma garrafada de café, tentou, no meio da noite escura, se chamar, mais ela não ouvia e a partir deste dia, gozou fel e arrotou lamurias sem fim, precisou de padre, benzedeira e mandinga e de ouvidos alheios, para escutar o choramingo de auto-piedade, para não deixar que narciso afogasse novamente na sua imagem.
E da dó, que ela jamais ousou sentir por alguém; ela fez com que sentissem por ela! Para se acabar! Para se inferiorizar! Para sentir como eles, pequenos e indignos de aplausos. Beijou na boca de quem não precisava, acreditou na cantada de passarinho que desafina, em notas inexistentes e vazias de som, ocas... E se não vestiu a fantasia, é por que o passarinho antes mesmo da meia-noite, tirou a mascara e se mostrou pirata, vazio de um tesouro seu, ele nunca brilhou, conforme-se, se tem alguém digno de pena, esse alguém não é você. Mas a razão para tudo isso, era a fantasia, pregada na parede, e a pilha de livros, ao lado, em um tamborete. Hora “a”, hora a fantasiá, hora a lagartixa, pálida como um susto, a te alertar deste sonho brusco, que se afogou, só por medo de um dia não vir a amar! "
Por Diogo Matias, 16/10/06 as 18h32
O que eu dizia? Hum... Ah, sim! Sobre as minhas doenças... Se eu não morrer esta noite, volto amanhã... Agora quero beber uma heineken e fumar um carlton...
Arrivederci, amici!
*:

3 comentários:

At 11:35 PM Anônimo said...

e o que tu fala de si mesma?

 
At 1:43 PM Anônimo said...

Te amuuuuuuuuuuuuuuuu! Feliz Natal e não vai postar mais não!

 
At 1:30 PM Caim said...

Ae Suelen... espero que melhore seu inchaço no cerebro e seus infartos e derrames... tomara que vc volte a escrever em breve... Grande beijo pra vc! Melhoras ta? fui...

 

Postar um comentário


Copyright 2006 | Andreas02v2 by GeckoandFly and Anderssauro
Nenhum conteúdo desse blog pode ser reproduzido sem prévia autorização. Os Populares