Eu passei um tempo sem vir aqui. Eu estou cheia de problemas... Físicos mesmo! Tenho tido infartos constantemente. Derrames? Quase todos os dias. O cardiologista disse que não são infartos. O terapeuta também. Daí ele enche meu corpo de agulhas e diz "acalme-se". Outro dia, meu cérebro inchou (?) tanto que a cada soluço que eu dava, eu conseguia senti-lo tentar se espremer pra fora, pelos meus ouvidos. Estou tomando florais de Bach. Não sei como essas gotinhas vão ajudar em alguma coisa, mas vá lá... Tudo é válido pra uma pessoa à beira da morte. E eu me sinto cansada. nem da vontade de usar esses acentos e pontos tenho preguica de digitar corretam...
Tá. Deixa disso...
Querem ler um texto que meu amigo Didi escreveu sobre mim?
Depois enjoou da própria cara, do próprio gosto, do cheiro e do paladar, marcou um dia e uma hora, para disputar a maratona da contrapartida, mal ela sabia, que tudo era labirinto, e se fez como João e Maria, a deixar migalhas, ou pontos de parágrafos específicos para a volta, ela se encontrou perdida, pois seus espectros, estes mesmos que ela coloca goela abaixo, em folhas e folhas sem fim, não queriam o seu regresso, pois em seu ser, encarnou-se todos os outros, os quais ela nunca foi e não sabia assim o ser.
Entre o encharque de uma garrafada de café, tentou, no meio da noite escura, se chamar, mais ela não ouvia e a partir deste dia, gozou fel e arrotou lamurias sem fim, precisou de padre, benzedeira e mandinga e de ouvidos alheios, para escutar o choramingo de auto-piedade, para não deixar que narciso afogasse novamente na sua imagem.
E da dó, que ela jamais ousou sentir por alguém; ela fez com que sentissem por ela! Para se acabar! Para se inferiorizar! Para sentir como eles, pequenos e indignos de aplausos. Beijou na boca de quem não precisava, acreditou na cantada de passarinho que desafina, em notas inexistentes e vazias de som, ocas... E se não vestiu a fantasia, é por que o passarinho antes mesmo da meia-noite, tirou a mascara e se mostrou pirata, vazio de um tesouro seu, ele nunca brilhou, conforme-se, se tem alguém digno de pena, esse alguém não é você. Mas a razão para tudo isso, era a fantasia, pregada na parede, e a pilha de livros, ao lado, em um tamborete. Hora “a”, hora a fantasiá, hora a lagartixa, pálida como um susto, a te alertar deste sonho brusco, que se afogou, só por medo de um dia não vir a amar! "
3 comentários:
- At 11:35 PM Anônimo said...
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e o que tu fala de si mesma?
- At 1:43 PM Anônimo said...
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Te amuuuuuuuuuuuuuuuu! Feliz Natal e não vai postar mais não!
- At 1:30 PM Caim said...
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Ae Suelen... espero que melhore seu inchaço no cerebro e seus infartos e derrames... tomara que vc volte a escrever em breve... Grande beijo pra vc! Melhoras ta? fui...