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Desamar...

Volta e meia me deparo com fatos passados se repetindo. O problema é me deparar com erros passados sendo cometidos no presente e não conseguir repará-los. Sabe... Não tenho um freio de mão que aciono quando vejo que estou caindo no abismo. E sei que neste momento vou bater com a cara no muro novamente... \: Chega a ser crueldade... Mas é prazeroso, enfim...

Dica!

Disco Heaven Forbiden (1998), do Blue Öyster Cult...


O Blue Öyster Cult é uma banda estadunidense, formada no fim da década de 1960 e em atividade até hoje. Com temática que remete ao horror de Poe, H.P. Lovecraft e Stephen King, a banda ganhou reconhecimento aos poucos, o que na época, era vetado à bandas européias... Mas o som legal! Curtam aí... Baixe o cd aqui!

Eu passei um tempo sem vir aqui. Eu estou cheia de problemas... Físicos mesmo! Tenho tido infartos constantemente. Derrames? Quase todos os dias. O cardiologista disse que não são infartos. O terapeuta também. Daí ele enche meu corpo de agulhas e diz "acalme-se". Outro dia, meu cérebro inchou (?) tanto que a cada soluço que eu dava, eu conseguia senti-lo tentar se espremer pra fora, pelos meus ouvidos. Estou tomando florais de Bach. Não sei como essas gotinhas vão ajudar em alguma coisa, mas vá lá... Tudo é válido pra uma pessoa à beira da morte. E eu me sinto cansada. nem da vontade de usar esses acentos e pontos tenho preguica de digitar corretam...

Tá. Deixa disso...

Querem ler um texto que meu amigo Didi escreveu sobre mim?

"Creio que já havia tempos, naquela solidão angustiante, no breu interno, no infindo universo de si mesma perdida. Talvez havia chegado num ponto eqüidistante de uma terra longínqua, onde só ela sabia o gosto e o sabor de estar ali, tão próxima de um infinito particular e sustentável. Para os seres não aristocratas, será difícil compreender, o poder de se perder no próprio poço, e gostar de estar ali, quieta e aconchegada, num mar narcíseo de auto-idéias, um universo paralelo, só dela, dela e de mais ninguém.
Depois enjoou da própria cara, do próprio gosto, do cheiro e do paladar, marcou um dia e uma hora, para disputar a maratona da contrapartida, mal ela sabia, que tudo era labirinto, e se fez como João e Maria, a deixar migalhas, ou pontos de parágrafos específicos para a volta, ela se encontrou perdida, pois seus espectros, estes mesmos que ela coloca goela abaixo, em folhas e folhas sem fim, não queriam o seu regresso, pois em seu ser, encarnou-se todos os outros, os quais ela nunca foi e não sabia assim o ser.
Entre o encharque de uma garrafada de café, tentou, no meio da noite escura, se chamar, mais ela não ouvia e a partir deste dia, gozou fel e arrotou lamurias sem fim, precisou de padre, benzedeira e mandinga e de ouvidos alheios, para escutar o choramingo de auto-piedade, para não deixar que narciso afogasse novamente na sua imagem.
E da dó, que ela jamais ousou sentir por alguém; ela fez com que sentissem por ela! Para se acabar! Para se inferiorizar! Para sentir como eles, pequenos e indignos de aplausos. Beijou na boca de quem não precisava, acreditou na cantada de passarinho que desafina, em notas inexistentes e vazias de som, ocas... E se não vestiu a fantasia, é por que o passarinho antes mesmo da meia-noite, tirou a mascara e se mostrou pirata, vazio de um tesouro seu, ele nunca brilhou, conforme-se, se tem alguém digno de pena, esse alguém não é você. Mas a razão para tudo isso, era a fantasia, pregada na parede, e a pilha de livros, ao lado, em um tamborete. Hora “a”, hora a fantasiá, hora a lagartixa, pálida como um susto, a te alertar deste sonho brusco, que se afogou, só por medo de um dia não vir a amar! "
Por Diogo Matias, 16/10/06 as 18h32
O que eu dizia? Hum... Ah, sim! Sobre as minhas doenças... Se eu não morrer esta noite, volto amanhã... Agora quero beber uma heineken e fumar um carlton...
Arrivederci, amici!
*:

E então?


"Receba em seus braços o meu pecado de pensar."
Clarisse Lispector
Suas mãos acariciam o etéreo ar
Delineia no vago infinito curvas
Traça a perfeição imaginária
Toca o pensamento, a alma
Nada mais que sonho.
A fumaça se dispersando
Ao leve sopro de palavras soltas

Nick Hornby

A pedido de um amigo, aí vai meu Top 5!

*Top de bandas e dêjotas:
+Sr. Blan Chu
+Violins
+Pain of Salvation
+Etta James
+Buddy Guy

(tudo bem que aí não entrou nenhum dêjota...)

*Top de guloseimas:
+Nutela
+Sushi
+Chocolate meio amargo
+Purê
+Cachorro quente

(eu não sou nada enjoada pra comer...)

*Fantasias fetichistas que estou com vontade de realizar:
+Ser amordaçada e ter a minha bunda espancada até ficar vermelha
+Ficar com os tornozelos e pulsos amarrados bem forte enquanto ele faz o que quiser comigo
+Masturbar ele com os pés
+Ser humilhada e realizar cada desejo dele, entre uma e outra chupada
+Gozar a noite toda... de todas as formas, de qualquer forma...

*Top de coisas que tenho que fazer urgentemente
+Cobrir uma das tatoos com uma maior
+Me mudar dessa cidade
+Entrar pra um conservatório
+Dizer pra um monte de pessoas como eu as amo
+Comprar uma guita nova

tédio...

Eu tô afim de fazer alguma coisa... Tava até querendo escrever algumas coisas... Mas acho que nem tenho saco pra isso... Mas preciso escrever alguma coisa... Então vamos lá porque o álcool deixa a gente redundante demais... Ah nem...

Eu estou ouvindo I Just Want to Make Love to You, versão ao vivo com a minha perfeitíssima Etta James e tomando um líquido branco de leite de côco e cachaça. Sabe aqueles dias em que vc se sente a pior pessoa do mundo? Talvez porque fatos do passado ainda rondam a sua cabeça, insistindo em te lembrar que vc não conseguiu e que agora é tarde pra agir.

Em momentos como este eu só queria estar naquele vale, com a água gelada tocando meus pés, a luz inundando tudo, iluminando o baile descoordenado de centenas - ou milhares, não sei - de borboletas e bolhas de sabão.

(daqui a pouco vai tocar The Man I Love, da Billie Holliday)

O homem que eu amo? (que um dia eu vou amar, ok?) Sei lá... Divertido. Tem que saber sorrir... E trepar também. Olhos sinceros são essenciais. Talvez até saber dançar. E tem que me fazer sorrir... q: Gargalhar de mim mesma! Fisicamente pode ser de qualquer jeito! Só não gosto de músculos definidos... Quanta baboseira eu tô falando! hahahaha...

Vou falar de mim: eu acordo sorrindo, não importa o dia. Mesmo resmungando ou mesmo que eu vá xingar muito depois, eu acordo sorrindo. Sempre tomo banho depois de acordar, cantarolando alguma música boba. Tenho uma seqüência lógica de como me ensaboar - algumas formas diferentes, e nunca as repito em seqüencia. E escovo os dentes andando pela casa. Nunca debaixo do chuveiro. Digo uns cinco palavrões depois de usar Listerine. Eu falo com as minhas fotos, com os meus ursos, com os meus cds. Principalmente com O Porco (ele é rosa). Olho debaixo da cama antes de sair de casa (não me pergunte por quê). O que mais, o que mais? Eu gosto de margaridas. Não gosto de ganhar outras flores... Lírios também são bons. Eu já plantei duas árvores! Dois Ipês Roxos... E costumo ficar fazendo caretas no espelho, todas as vezes que fico diante de um. Eu choro quando escuto alguma música bonita. Choro quando leio um poema que gosto. Não importa onde eu esteja. Eu choro... Eu choro de rir sozinha, às vezes... q: Cansei...

Querem ler o que eu estava escrevendo antes de vir pra essas baboseiras?

"Ajoelho-se. Sua face, rubra pela vergonha que lhe percorria o corpo, encontrou o chão frio. Estava agora na única posição que revelava sua eterna submissão.
-Me diz o que está sentindo nesse momento. - A voz dele era firme porém suave e fazia o corpo dela estremecer num misto de medo e excitação.
-Não sei dizer, senhor. - A voz dela, entrecortada e impregnada de medo excitação. Não conseguiria explicar o prazer contigo nas humilhações e suplícios da carne. Por mais que tentasse buscar respostas, não as encontrava.
Ele colocou um espelho de frente àquele corpo pálido, cheio de marcas. Por algum tempo contemplou-a detalhadamente. Cada marca contava um pouco a trajetória de amor insensato. Seus olhos vibraram ao pensar no que tinha pra ensiná-la sobre si mesma. E no que iria aprender também.
-Este é o seu corpo. Olhe pra ele... Gosta de vê-lo assim?
Repúdio e lascívia se chocavam naquele momento tão singular."

Cansei... Vou jogar World of Warcraft... q:

Tchau!

Ao infinito e além...


Então... voltei! Essa semana estive off. Eu me encontrava em Pirenópolis, participando de oficinas de música que são realizadas dentro do festival Canto da Primavera. Fiz oficina de violão e guitarra com Nelson Faria, mas tive o prazer imenso de conhecer grandes músicos como Cláudio Infante, Gilson Peranzzetta, Bororó (nosso querido Gororó!), Gustavo di Dalva, Mauro Senise, que também estavam ministrando as oficinas de bateria, piano e teclado, contra-baixo, percussão e flauta e saxofone, respectivamente. Só fera, hein?! Foi uma experiência fantástica! Uma semana que mudou completamente meu conceito de música, como apreciadora e também como futura musicista. Também tive a honra de presenciar apresentações de bandas fantásticas (depois dá uma olhada no site do Canto, na programação do evento). Conheci pessoas maravilhosas, como Fábio Pessoa, Nataly, Milla Marques, Adriana Monteiro, Thiago Lourenço, Eduardo Di Dalva (divertidíssimo!).

Bem, tirando a parte musical da coisa, também passei por poucas e boas, incluindo a falta de grana pra comer o que nos levou a cantar de mesa em mesa no botecos pra ganhar alguns trocados e matar e fome... Pois é...

Mas ao fim, tudo foi fantástico, perfeito!


"Eu estava olhando para as folhas em branco deste bloco, esperando que viesse algo, que a caneta fluísse, que as palavras surgissem. Foi quando pensei: para onde vão as palavras não pronunciadas? Tudo que pensamos e não falamos. Todos os versos que se formam e se espessam como a fumaça do cigarro que queima no cinzeiro... Será que há um vale de palavras mortas? Todos os poemas que pensei e não expressei. Todas as declarações cheias de fervor e amor e ódio e tédio. Cadê? Não posso recuperá-las. Como não posso ter de volta as lágrimas que, juntamente com água quente, escorreu pelo ralo, agora a pouco no chuveiro. Minha pele ainda está vermelha, quase queimada pela temperatura elevada. Percebi que banhos quentes são como uma auto-flagelação, um martírio da carne quando a alma clama por perdão, atenção."

Escrito num bloco de papel, às 3:47h da manhã, ao som de Lenine...


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